quarta-feira, 22 de julho de 2009

- Acorda!

Hoje, exatamente às... bom, eu não sei que horas eram. Deviam ser aproximadamente... hã... na verdade acho que nem consigo dar uma estimativa, mas o fato é que eu estava dormindo e meu avô ligou avisando que passaria aqui às 16h. Desliguei e nem me lembro se deixei o telefone jogado ali na cama mesmo, ou se levantei para colocá-lo na base... Voltei a dormir, e de repente escuto uma voz estranha, grave e escandalosa, que chegava mais perto e abria a janela brutalmente... era o meu vô, que decidiu vir com (muitas) horas de antecedência. Por mais que eu estivesse tomada pelo sono, eu estava sã e sabia que não havia se passado nem uma hora desde a hora em que ele ligou. Por que ele faz isso? Abriu a janela, gritou pelo meu nome diversas vezes (graças a Deus não me lembro desta parte, apenas fiquei sabendo), me deu uma bronca por estar dormindo (o combinado não era às 16h?) e jogou por cima de mim uma manta (um cobertor, vai) vermelha e xadrez. Não sei se isso foi um sinal de desistência, só sei que após isso ele foi embora. Mais tarde, já acordada, cheirei a manta, assim como faço com qualquer roupa, seja do corpo ou de cama, e obviamente ela irá ser lavada, mas o cheiro não é ruim. Não mesmo. Aliás o cheiro é exatamente o do apartamento dele... cheiro do sofá, da sala, de lá. Não vou mentir dizendo ''é cheiro que traz lembrança'' só para deixar essa história sem finalidade alguma mais bonita, porque não me trouxe nada, a não ser uma sensação gostosa do quentinho e conforto... À noite me envolvi nela, e fiquei ali assistindo televisão, e ao vir pro quarto, a trouxe comigo, e ao sair dele, levei-a comigo e assim foi até eu levantar para fazer xixi (sem ela, obviamente) e sentir como se estivesse desabrigada, sem teto. ''Que frio do krl!'' só consegui pensar isso.
Amanhã a manta-cobertor ''vai-para-lavar'' como eu costumo dizer.

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